Espiritualidade, inteligência e sabedoria
- Wagner Lettnin
- 5 de abr. de 2024
- 3 min de leitura
Espiritualidade, inteligência e sabedoria
– Eduardo Medeiros

Durante certo tempo para algumas correntes religiosas falar em espiritualidade era algo visto com receio, pois uns poucos adeptos defendiam a tese de que espiritualidade era algo exclusivo do
Espiritismo, das demais correntes religiosas espiritualistas, ou ainda do ocultismo, o qual por sua vez se entende como a crença na ação ou influência dos poderes sobrenaturais.
Voltando à espiritualidade, hoje em dia a mesma se entende como a qualidade do que é espiritual, sendo ainda uma característica de quem revela atividade religiosa ou mística, ressaltando que a espiritualidade pode ou não estar ligada a uma vivência religiosa, pois não se vivencia a espiritualidade somente dentro de uma religião, apesar de reconhecer que a palavra “religião” tem origem do latim “religare” (religar), portanto, capaz de promover uma religação do ser humano ao Criador, onde certamente é um excelente instrumento facilitador de tal tarefa, mas não essencial.
A espiritualidade pode ser definida como uma “propensão humana” em buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio, ou seja, cada um é dono do seu destino em busca de algo maior, porém totalmente responsável por essa busca, e por consequência da sua própria evolução perante a espiritualidade que se vivencia ou que se professa.
Segundo diversas confissões religiosas, a espiritualidade traduz o modo de viver característico de um crente que busca alcançar a plenitude da sua relação com o transcendental, e assim a coexistência da relação da espiritualidade com a inteligência, com a sabedoria, ou ainda com ambas ao mesmo tempo é o resultado daquilo que se chama de plenitude espiritual, ou ainda de paz interior, e só para explicitar, o fato de ser religioso não significa ser mais inteligente ou mais sábio, porém os “mecanismos” (dogmas) de cada Doutrina se convertem em instrumentos facilitadores para se atingir um determinado objetivo, seja o chamado “Céu” para alguns, ou a “Evolução Espiritual” para outros.
A inteligência, apenas para ilustrar, é um conjunto que forma todas as características intelectuais de um indivíduo, ou seja, a faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar, enfatizando que é uma das principais distinções entre o ser humano e os animais.
A sabedoria por sua vez tem como característica a capacidade de determinada pessoa assimilar ou absorver conhecimento extenso e profundo sobre várias coisas ao mesmo tempo, podendo ainda concentrar grande conhecimento em um tema específico, porém a principal característica é a amplitude e a profundidade, onde se cada ser humano conseguir agregar os conhecimentos da espiritualidade através da Doutrina que professa, e assim focando os aspectos inteligentes, porém priorizando a sabedoria, certamente a tão sonhada paz interior virá de modo fácil e harmônico.
Particularmente procuro consociar tais aspectos através do Espiritismo porque foi através dessa Doutrina que foi possível enxergar a espiritualidade, a inteligência e a sabedoria caminhando juntas, e ao mesmo tempo, como também entendendo que é totalmente justificável cada um professar a sua fé dentro da sua Doutrina, sendo “sine qua non” (expressão em latim que significa condição imprescindível) para o fortalecimento da própria fé.
Então, por oportuno, entendo que o Espiritismo não será a religião do futuro, mas sim o futuro das religiões, pois são basilares seus Princípios Fundamentais, os quais todos podem aceitar e aceitarão, a saber: 1º – A existência de Deus; 2º – a imortalidade da alma; 3º – a evolução do Espírito através da reencarnação; e 4º – a comunicação com os espíritos desencarnados.
Vale dizer que esses princípios são básicos para a criatura impulsionar a vontade no sentido de realizar a sua transformação moral.
Eduardo Medeiros
Palestrante Motivacional e Expositor Espírita
Artigo publicado na Coluna Espírita do Jornal JC Regional de Pirassununga/SP de 03/06/2022.
“A maior caridade que se pode fazer ao Espiritismo é a sua divulgação!” – Emmanuel.
“Divulgar o Espiritismo por todos os meios e modos dignos ao alcance, é tarefa prioritária!” – Bezerra de Menezes.
“Divulgar, em cada programa de rádio e televisão, ou programas outros de expansão doutrinária, conceitos e páginas das obras do Espiritismo. A base é indispensável para qualquer edificação!” – André Luiz
Fonte: Eduardo Medeiros – Cruzada dos Militares Espíritas






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